sexta-feira, 27 de maio de 2011

Pensamentos e falta de decisões.


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Eu nunca disse que iria esperar, tenho certeza disso. Eu nunca disse, nunca quis, nunca o fiz! Porque você voltou? As perguntas se misturavam em minha mente e a cada resposta pseudo-encontrada se achava juntamente mais e mais perguntas. Era quase um ciclo sem fim e inexplicável! Você insistia em falar de lembranças e eu com educação apenas sorria, mas não eram piadas. Você expunha olhos brilhantes e quase molhados ao reviver com palavras cada momento passado juntos. E isso me confundia mais e mais! A pior parte de não prestar, é quando por algum motivo você começa a se importar com isso. Isso acontece quando depois do adeus sem dó e nem cuspe, a pessoa insiste em tentar um novo “olá”. Isso devia não ser permitido, alguém me apoia? Pois, como negar um mesmo amor inúmeras vezes, ainda mais quando ele parece está mais forte e impecável? Ainda mais quando cada vez mais ele parece realmente ser amor, e ainda mais quando você não tem forças para renegá-lo.

Insisto em ir contra certos retornos em avenidas principais, principalmente quando essa situação é apenas uma comparação! Quando se escolhe um caminho, uma atitude, ou que bloco a seguir, deve ser com completa certeza e pensando na possibilidade de arrependimentos, sem volta… Pois, a possibilidade de voltar atrás, pegar um retorno mais na frente ou decidir tentar de novo; tira a grande importância de uma decisão. Porque com tantos poréns, elas se tornam (quase) nunca definitivas. Mais um erro que garotos estúpidos cometem, e ainda me levam junto.

Ao questionar e afirmar tudo isso, eu só quero deixar claro que suas palavras não são em vão. Que me fazem ter dejavús na cabeça, e pensar em um novo fim… Talvez feliz, dessa vez. Penso, penso… E penso que pensar não resolve nada! Eu também sinto saudades, e eu também não sei o quê fazer com isso. Ainda há mensagens suas na minha caixa de entrada que não consigo apagar, e ainda sinto uma culpa por aquele presente que não consegui te entregar. São clausuras de sentimentos indefinidos que você enterrou em meu coração. Eu tenho certeza, ainda existe… alguma coisa. Só ainda não decidi descobrir ao certo do que se trata! Não decidi.

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